Brachiaria Híbrida MAVUNO.
MAIS café na lavoura

Por quê trocar Ruzizizenses ou Decumbens pela Brachiaria Híbrida MAVUNO?

O cafeicultor sabe da importância em manter as entrelinhas do café cobertas de forragem.
Tradicionalmente se usa cultivares convencionais para isso como as conhecidas Ruziziensis e Decumbens. Porém, hoje, novas tecnologias podem ajudar o cafeicultor a produzir MAIS, fazendo um melhor aproveitamento de suas entrelinhas.

Estudos realizados na UNESP Jaboticabal/SP, mostram a Brachiaria Híbrida Mavuno plantada em uma parcela em consórcio com o café arábica em 10 de março/22.

Desde então, o Mavuno vem sido cortado quatro vezes, com expectativa de mais um corte em um ano, totalizando 5 cortes.

Em 13/12/2022, antes do 4º corte, foi mensurado a altura de corte, produção de massa verde e analisado a porcentagem de massa seca.

Abaixo temos os dados coletados através do 4º corte:

Podemos perceber que o volume de massa verde e seca do Mavuno é muito superior as outras cultivares, o que justifica os benefícios que ele pode trazer a cultura do café.

O Mavuno tem um potencial de produção de massa por corte mais de 100% superior a Decumbens e 170% superior a Ruziziensis, inclusive com maior produção de massa na época seca.

A produção de massa superior a ambas cultivares faz com que o Mavuno permita menos espaços descobertos no solo e consequentemente, menos daninhas em campo. Além disso, pela cultura do café exigir uma demanda de água no solo bem superior a outras culturas perenes, a palhada do Mavuno pode permitir melhor retenção de água no solo do que as cultivares Ruziziensis e Decumbens. Isso pode beneficiar a produtividade do cafezal.

Os microorganismos que estão no solo são importantíssimos para diversas funções que beneficiam a cultura do café. Uma vez o Mavuno proporcionando maior umidade do solo comparado a Ruziziensis e Decumbens, a umidade proporciona maior multiplicação dos microorganismos, que degradam a matéria orgânica e podem disponibilizar mais nutrientes para o solo, beneficiando o cafezal.

Além disso, as raízes do Mavuno, por serem mais volumosas e robustas (raízes fasciculadas) que a Ruziziensis e Decumbens, proporcionam no solo a formação de agregados, microporos e aeração do solo, que auxiliam na retenção da umidade do solo. Também podemos mencionar que as raízes volumosas do Mavuno podem incrementar a multiplicação de micorrizas, auxiliando na liberação do fósforo indisponível para a planta e convertendo-o em disponível, o que pode trazer redução do uso de adubos fosfatados ao café.

Com os diversos benefícios da utilização do Mavuno frente as outras cultivares, a retenção de umidade e maior produção de massa do Mavuno pode beneficiar a produção do café, incrementando de até 6 sacas/ha (dependendo das condições do solo, manejo e cultivar de café plantada).