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Quando dividimos uma pastagem elevamos sua produção, dobrando ou até triplicando seus resultados. Cada vez que passamos um arame num piquete é como se comprássemos outra propriedade pelo preço do arame, programe-se e divida suas pastagens reduzindo espaços, aumentando a carga animal e reduzindo custos. A propriedade deve trabalhar buscando sustentabilidade entre: Gestão, espaço, carga animal e produção mas para tal, devemos fazer uma boa divisão dos piquetes. Entretanto, antes de dividirmos uma pastagem é preciso pensar na base alimentar do rebanho. Para alimentar um bovino, obtendo bons resultados necessitamos planejar bem a produção dos alimentos volumosos e concentrados para que possamos garantir qualidade e baixo custo; calcular o consumo de volumoso e sua produção que seja suficiente para manter uma dieta saudável, nutritiva, bem equilibrada, definindo a estratégia de suplementação dos animais de acordo com a sua idade e a taxa de conversão em todas as épocas do ano. Lembrando que a zona de conforto para as raças Indianas situa-se entre os 10°C e 26°C, já para bovinos europeus, está entre 0,5°C e 20°C. Outro ponto que devemos estar atentos e que se faltar pasto, é necessário suplementar com forragens conservadas, como silagens, fenos, capineira, cana corrigida com ureia e silo-fenos.

 

O Mavuno, assim como as forrageiras de climas temperados, como aveia, azevém, trevos e alfafa, possuem maior teor de proteína bruta e digestibilidade, permitindo obter produções acima dos 25 kg de leite/vaca/dia ou mais de 1 kg de carne /cg/dia, com um pequeno aporte nutricional. Os subprodutos da agroindústria, como farelos, polpas, tortas e outras sobras podem ser utilizadas; entretanto, alimentos de origem animal como farinhas de carne, de penas, resíduos de abate de aves, cama de aves e outros produtos, desta linha, estão proibidos pela legislação.

 

                                                                                            Carga animal, o que fazer para aumentar sua capacidade?

 

Não obstante, devemos estar atentos para os impactos que uma pastagem pode sofrer durante o pastoreio sabendo que eles poderão ser positivos ou negativos. O negativo é a redução da área pela desfolha diminuindo a energia, a reserva de nutrientes e transferindo-os da raiz a parte aérea para compensar perdas de tecido fotossintético. O positivo, é o maior ingresso de luz no dossel, acelerando o surgimento de folhas mais fotossintéticas, remoção das velhas e a ativação dos meristemas inativos no talo e rizoma. Ao produzir leite ou carne a pasto, a principal atenção do produtor deve ser dirigida a qualidade da forragem a ser consumida pelo animal. Hoje, produções acima de 25 kg de leite ou 1 kg de carne ao dia, são facilmente atingíveis utilizando gramíneas tropicais, como o Mavuno, mais suplemento mineral. Os melhores resultados são obtidos com a adoção do pastejo rotacionado, dividindo a pastagem em piquetes, ajustando a pressão de pastejo, fornecendo água pura e limpa, fazendo os controles sanitários, rotacionando os piquetes, oferecendo um período de descanso suficiente para que a rebrota seja vigorosa, apenas retornando os animais à área quando a pastagem recuperar seu vigor e qualidade. 

 

                                                                                      Carga animal, o que fazer para aumentar sua capacidade?

 

Aforar sempre para equilibrar carga, consumo e produtividade, assim devemos: adequar o alimento disponível (pastagem) ao número de animais do rebanho, dividir o rebanho por grupos segundo a idade, definir o tamanho dos piquetes e lotes,determinar a capacidade de carga da área (UA/ha/ano),avaliar a disponibilidade de forragem/metro quadrado para definir a carga animal,um zebu come aproximadamente 10% do seu peso,duração dos períodos de pastoreio (ocupação) (Po) e períodos de descanso (Pd).Lembrar sempre que quanto menos tempo se ocupa um piquete, melhor e maior será o seu aproveitamento!


Devemos usar sempre que possível, o pastoreio rotacionado que é um sistema que se baseia na intervenção humana permanente na vida dos animais, dos pastos, do ambiente, do solo e da comunidade biológica. O tempo de repouso e ocupação, varia, em função das condições climáticas, da fertilidade, da forragem e outras manifestações aleatórias respeitando a fisiologia dos pastos e os requerimentos dos animais que o consomem. Ingressar sempre no ponto ótimo do seu valor nutritivo e de suas reservas acumuladas que irão proporcionarão um rebrote vigoroso. A partir daí, a qualidade da forrageira diminui; assim, a retirada dos animais da parcela deve ocorrer antes que eles possam consumir o mesmo broto duas vezes e, debilitar as plantas. Desta forma faça uma boa divisão dos piquetes e respeite as regras de manejo para alcançar os melhores resultados. Caso venha a utilizar o sistema de pastoreio alternado verifique a carga, respeite sempre as regras da altura de saída e entrada dos piquetes, mantendo e preservando sua pastagem para que ela alcance boa produtividade e longa vida, use a régua para não perder o ponto certo.

 

                                                                               Carga animal, o que fazer para aumentar sua capacidade?

 

Para que determinemos o número de divisões necessárias devemos tomar em conta: 

 

A população total de animais, o total de unidade animal,o número de lotes, a unidade animal por lote, o sistema de pastoreio,o número de piquetes. Considerando que a carga animal nas condições de gado cruzado em zonas tropicais é equivalente a 450 kgs de peso vivo.Assim, divida um piquete e aumente a sua capacidade de carga animal/ha trazendo mais lucro para a sua propriedade portanto, rotacionar é otimizar a produção.  Usando uma forrageira de alta produção como o MAVUNO que lhe proporcionada com certeza, ótima recuperação das áreas pastejadas, com um amplo espectro nas condições climáticas, em menor tempo e com excelentes resultados para a saúde animal e maiores lucros para o produtor. LL/30/09/22.

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