A busca por informações técnicas e para que o produtor busque um melhor sucesso em sua pastagem transcende o mercado e é explorado também no ambiente científico. Vários pesquisadores de diferentes partes do país buscam desenvolver experimentos com este “super brachiarão” em relação a manejo, tolerâncias e adaptabilidades frente a outras cultivares e híbridos do mercado.

O artigo “Teores de clorofila em gramíneas subtropicais submetidas a sombreamentos” demonstraram o potencial de sombreamento do MAVUNO em comparação a outras variedades do mercado. O trabalho descreve que o MAVUNO, submetido a 75% de sombreamento produziu 18% e 27% a mais de clorofila (pigmento essencial para o processo de fotossíntese e, consequentemente, pode produzir mais folhas) em comparação ao Zuri e Tamani, respectivamente. Assim, este fator demonstra que o MAVUNO é mais tolerante ao sombreamento do que as cultivares comparadas.

Em outro trabalho denominado “Características estruturais do capim mavuno submetido a frequentes desfolhações” demonstra a eficiência em produtividade do MAVUNO em diferentes alturas de corte. Segundo o trabalho publicado, o MAVUNO alcançou a produção média de matéria seca de 25,5 t/ha/ano com altura de corte de 20 cm, sendo este manejo, o de menor produtividade. Em 30 e 40 cm de altura de corte, a produção de matéria seca alcançou de 27 a 28 t/ha/ano, respectivamente. Também, caso o produtor escolha por cortar a cada 28 dias no período das águas, o capim poderá alcançar a produtividade de até 43 t/ha/ano.

Além disso, os autores deste trabalho descrevem que a porcentagem de folhas aumenta, de acordo com a altura de corte, sendo de 30 e 40 cm superiores a todos os tratamentos. Também, com essa altura de corte, você pode obter menor quantidade de material morto e porcentagem de colmo. Neste artigo, os autores compararam a produção de folhas do MAVUNO com outras cultivares, onde o trabalho demonstrou que o MAVUNO é 20% superior ao Ipyporã e 28% superior ao Marandu.

Um experimento desenvolvido no Instituto Federal Goiano da cidade de Iporá demonstrou que a adubação foliar de Boro teve melhor resposta no MAVUNO em comparação ao Marandú. O pesquisador descreve que o Boro beneficiou na altura das plantas do MAVUNO e respondeu melhor na produção de matéria seca, sendo 38% superior ao Marandú.

O nosso bruto e rústico é uma brachiária que surpreende com sua produtividade de matéria verde e seca, além de sua tolerância a seca, ao frio, ao sombreamento e ao ataque de cigarrinhas, sendo o melhor híbrido que encontrará no mercado.

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